Eu preciso dizer...
Um momento pra brincar de escritora...
sexta-feira, 22 de junho de 2012
Falar é uma escolha, não uma exigência! Eu li essa frase em algum lugar e ela me provoca. Estou sempre pensando nisso quando vou falar ou escrever. Mas eu me exijo, eu sinto falta de mim quando não me expresso. Não tenho escolha: ou me expresso ou me expresso. Como? De todas as maneiras, mas especialmente escrevendo. E você? Como se expressa?
sexta-feira, 18 de maio de 2012
sexta-feira, 11 de maio de 2012
Voltei ao tema!
Desculpe por ontem, pela acidez do meu texto. É que eu tenho pensado muito no assunto. E hoje só para complementar, ouvi uma mãe amiga minha dizer que quando vai às festas dos filhos solta uma lágrima falsa só porque eles esperam que ela se emocione. Ela me disse que não sente nenhuma emoção naquelas festas infantis feitas pelas escolas, mas a filha dela lhe perguntou antes de sair de casa: mamãe, você vai chorar quando eu apresentar e ela prometeu. Assim, verteu uma lágrima artificial só para agradar a filhinha, de quem imperceptivelmente é refém. Engraçado que o mundo nos ensina e nossa fé judaico-cristã nos exorta a dar o melhor pra quem a gente ama e assim vamos pela vida deixando de dizer verdades, de expressar opiniões, de realizar desejos, apenas para não magoar os familiares, as pessoas a quem somos presos sangüineamente. Não acho isso nada generoso. Isso é mais uma galé para nos levar aprisionados pelos pequenos erros que cometemos.
quarta-feira, 9 de maio de 2012
Ser mãe é padecer no paraíso...
Ser mãe é padecer no paraíso! Quem disse isso só pode ter sido um homem. Mulher que é mãe a vida inteira sabe que é uma condenação para a mulher viver toda a sua vida à mercê do cuidado de uma pessoa que um dia foi uma linda criança, que você amou, mas que hoje cresceu e deixou em você a sensação de que ele não pode viver sem você. Como é que pode? Alguém já pensou na construção do papel materno como divino e sublime, sem levar em consideração a indignidade de ser mãe, de ser condenada a amar aquele ser para sempre? Estou falando besteira? Eu tenho a impressão que a maioria gosta da maternidade quando as crianças ainda são bebês, dependentes, cheirosas, lindas e obedientes. Mas como gostar de ser mãe de adolescente? Como gostar de ficar esperando uma ligação daquele adulto jovem que tem sua vida própria e que não está ligando a mínima pra você. Isso como disse é uma condenação. Eu não sou mãe, mas adoro brincar de mãe, adoro crianças, mas vi ao longo da vida várias mães amigas e familiares que encheram o saco de ficarem pajeando uma criança e caíram no mundo. Decidiram se divertir e as crianças que explodam. Que maternidade é essa? Ser mãe é, na verdade, um estresse. E eu acho que hoje temos três tipos de mãe: aquelas que assumem a profissão de mãe e sufocam seus filhos; aquelas que se sentem culpadas por não disporem do tempo que julgam necessário para os filhos e aquelas que vivem sua própria vida, esperando que outros cuidem do que é sua responsabilidade.
terça-feira, 8 de maio de 2012
Universo particular
Você acaba de entrar no meu universo particular.
Seja bem vindo e saiba aproveitar.
Juntos podemos nos divertir um pouco, se por acaso tivermos alguns gostos em comum. Caso contrário, você pode simplesmente rir da minha coragem e nunca mais entrar pra ver o que eu tô fazendo.
Sejamos felizes, é o que importa.
O tobogã havia passado
Há dois anos,aproximadamente, em dezembro de 2008, eu interrompia minhas postagens com um texto que falava que eu estava entrando em um novo tobogã. Hoje, enquanto eu o relia, tive uma certeza dentro de mim: o tobogã havia passado. Eu passei por quase quatro anos de fortes emoções. Muita paixão, algumas incertezas, muitas viagens e uma curtição inesgotável. Mas acabou. Acabou como acaba quase tudo que vem com muita intensidade e até mesmo aquilo que vem com pouca intensidade. Acabou como tudo sempre acaba. Hoje eu tenho plena certeza disso. Antes eu pensava que as coisas acabavam porque eu não conseguia levá-las adiante, mas agora penso que elas acabam porque chegam ao fim e tudo chega ao fim um dia. E a vontade de que tudo seja inesgotável, imortal ou dure para sempre é uma bobagem. Vinícius foi muito sábio quando disse "que não seja imortal, posto que é chama, mas que seja infinito enquanto dure." Isso mesmo. E no soneto, um pouco antes, ele diz que um dia vai lhe procurar umas das duas opções: a morte, angústia de quem vive ou a solidão, fim de quem ama. Concluo que é assim mesmo: todos morremos; e se não morremos acabamos sós. O amor não é uma regra pra acabar com a solidão, pois a solidão é um requisito humano; faz parte da sua natureza. Todo ser humano um dia se sente só, não é mesmo?
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