quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Quando se deseja profundamente

Não sou muito de acreditar em milagres. Para mim as coisas só acontecem quando luto muito. É só suor e lágrimas. Mas estou tendendo a acreditar que uma alavanca para a concretização de alguns sonhos está na crença de que eles vão se concretizar. Uma amiga me mandou uma mensagem dessas sobre o pensamento positivo e falava sobre a não tão atual e famosa lei da atração. Eu quis responder a mensagem dizendo que o único poder da atração em que eu confio chama-se baton e calça apertada. Mas antes li a mensagem e fiz o que me pediam. Pensei profundamente em algo que desejo muito. Não tive nenhuma dificuldade para escolher o que queria. Veio à mente na hora. Então desejei profundamente e até visualizei a concretização daquele desejo. O intrigante é que tive certeza de que não iria começar a acontecer a partir daquele momento. Já estava acontecendo. Eu fiquei emocionada, feliz e certa de que quando se deseja algo profundamente este algo já está a caminho. Daqui uns dias falo mais sobre este assunto.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Culpa de quê?

Sabe quando alguma coisa lhe angustia e você não consegue discernir o que é? Quando você sente uma culpa enorme por algo que você não fez? Esse sentimento é terrível. Estou a horas achando que alguma coisa deveria ser de uma forma e como não é tô encanfifada (é assim que se escreve?) Terrível isso. Não devo satisfações dos meus atos a absolutamente ninguém e mesmo assim sinto que algo não foi como eu gostaria que fosse. Essa criação judaica-cristã é um embuste nas nossas vidas, principalmente para nós mulheres, que somos ainda tão vítimas das opiniões da sociedade. A gente faz o que gosta, tem direito de se arrepender ou não, não é mesmo? Mas às vezes nossa cabeça pensa assim mas nosso coração não. E esse descompasso entre cabeça e coração nos deixa desorientados. Calculo que só aos 60 anos vou poder dizer sem falsidades que não me preocupo com o que as pessoas pensam de mim. Hoje me preocupo sim. Gostaria de não me preocupar. Não falo de todo mundo, mas daquelas pessoas mais próximas, das quais inconscientemente ainda precisamos de aprovação. Esses dias uma professora de Yoga que eu conheci me disse uma frase que me fez pensar: o magoado é quem tem a culpa. A gente acha que alguém é culpado por nos magoar, mas somos nós que nos deixamos magoar. Se a gente não desse tanta importância a certas coisas, não nos magoaríamos com as atitudes dos outros. Será? É pra pensar.

domingo, 17 de fevereiro de 2008

O tédio e a saudade

Como é difícil vencer o tédio. Domingo é o pai do tédio. Não sei, acho que em qualquer lugar do mundo. A gente se prepara tanto para o final de semana e quando ele chega é aquele tédio. Sábado é melhorzinho, tem atividade, coisas pra se fazer. Mas domingo dizem que é o dia da família e não tem nada mais entediante do que família todo domingo. Eu moro longe da minha família e não sei o que é isso. Quando estava de férias em Salvador via meus irmãos com uma certa regularidade mas graças a Deus não no domingo. Ia pra praia, de tarde ia num barzinho. Depois ficava a ver navios em casa pensando na vida. Aqui como já voltei a trabalhar estou com saudade da vida pacata que estava levando na minha terrinha. Mas o tédio continua. Hoje estou sentindo um misto de tédio e saudade. Uma saudade delicada, uma vontade de rever pessoas, um certo desejo de estar em outro lugar. Será que estou deprimida ou estou me sentindo só? Mas acho que não é solidão não porque até pouco instante estava cercada de gente e eu gosto de ficar sozinha. Depressão, se for é passageira. Meu espírito não comporta esse tipo de sofrimento. Só sei que sinto uma falta. Um bom livro pode resolver essa questão. Bons papos estão em falta. Acho que vou ao cinema hoje à noite. Já já o tédio e a saudade passam.

sábado, 16 de fevereiro de 2008

Pequena bobagem

Hoje eu fui numa festa de aniversário de dois filhos de uma amiga minha e me aconteceu uma coisa muito engraçada. A menina fazia 13 anos e o menino 11 anos. Colocaram 24 velas e mais umas coisinhas pretas no bolo para faiscar, ou sei lá como se diz. As crianças queriam acender as velas e a mãe não deixou. Então ficamos eu e ela acendendo todas as velas e as crianças vendo e querendo acender também. Foi aí que uma garota disse: Tia, posso acender também? Eu dei o palito pra ela. Ela não conseguiu firmar e deixou o palito cair em cima do bolo. Imediatamente outra criança deu um soprão para apagar o palito que parecia estar incendiando e apagou todas as velas antes de bater os parabéns. Eu não resisti. Olhei para minha amiga e nós duas caímos na risada, sem conseguir controlar. Ninguém entendeu porque estávamos rindo tanto. Mas é que foi tanto esforço para dar tudo certo e de repente...

MSN, Blog e agora Orkut. Me deixe, viu?

Há quase dois anos me auto-excluí do Orkut, porque me senti invadida. Um dia desses um amigo me disse que me procurando no ORKUT finalmente me encontrou. Eu apostei que não. Então, como não me lembrava a senha, entrei como outro usuário e descobri que meu antigo Orkut existe. Tem gente me escrevendo e eu nem tchum. Agora sou duas. Agora vejá só: não consigo administrar minha própria vida, pagando as contas nas datas certas, cuidando da minha casa e do meu trabalho, ainda tenho que colocar em dia meu Blog, dois Orkuts e entrar de vez em quando no MSN pra dizer oi a alguns amigos. Acho que desse jeito não vou ter tempo pra encontrar um novo namorado. Me deixe, viu.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Sou guerreira, mas ...

A gente sempre ouve falar que o mundo moderno exige pessoas que saibam trabalhar em grupo e sob pressão. Eu me pergunto: a qual tipo de pressão este sujeito que se chama mercado está se referindo (sem interrogação, porque este computador não permite)Se for aquela a que eu me sujeitei hoje, prefiro não estar preparada. Lidar com gente é uma "merda" - desculpe o palavreado. E desculpe também o chavão. Eu sou uma pessao relativamente calma, amigável. Costumam dizer que minha marca é a alegria e a paciência, mas hoje eu a perdi por duas vezes. Mulheres nervosas te dizendo asneiras é como um incêndio numa floresta seca, te consome totalmente. Queria poder sair correndo e dizer: não estou aqui pra isso. Infelizmente não posso, então desabafo com alguns amigos, com você meu BLOG querido, com minha cabeça. Uma amiga minha me disse que eu sou guerreira e que eu não iria deixar de responder à altura, mas eu acho que não vale a pena. Fico com minha consciência tranqüila porque resolvi o que podia e o estresse não se elevou além da conta. Preciso só de um bom banho, um jantarzinho, uma caminha gostosa e se tivesse uma boca geladinha para eu beijar estaria no céu outra vez.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Cética ou mística?

Como as pessoas podem ser tão parecidas? Apesar de muito cética, sou também muito mística. Antagônico e contraditório, não? Mas é que eu tenho um amigo de muitos anos que nasceu um dia depois de mim com uma diferença de doze anos. Entenderam? Vou explicar melhor. Eu nasci no dia 03 e ele no 04 de fevereiro, só que com doze anos de diferença - eu sou mais nova. A questão é que somos do mesmo signo: Aquário. Daí o misticismo. Somos muito parecidos. Às vezes eu me assusto com a semelhança de idéias e pensamentos. Temos a mesmo relação poética com o mar, com a praia, a lua. Gostamos dos pequenos detalhes da vida. Nossas músicas são parecidas. Temos um senso de observacão semelhante. Vivemos tentando quebrar barreiras e preconceitos. Somos zen e não queremos que ninguém nos perturbe nos nossos momentos de introspecção. Gostamos da solidão, da nossa própria companhia. Gostamos da nossa família a nossa maneira. Curtimos muito festas e badalações, mas lá um dia queremos ir pra uma ilha deserta. Detestamos compromissos com hora marcada, principalmente se for lazer. Gostamos de nos surpreender com uma saída rapidinha para a praia ou para o cinema ou para o bar tomar uma cervejinha. Somos humanitários, solidários, queremos que a natureza (plantas e animais) sobrevivam, mas gostamos muito mais de gente, portanto as crianças são o nosso ser escolhido. Queremos amar mas logo descobrimos que gostar é muito mais envolvente. Não sabemos porque as pessoas valorizam tanto a palavra amar. Gostamos muito, mas de repente parece que perdemos o interesse ou não queremos tanto envolvimento. Queremos viver muito, muito mesmo, mas nos perguntamos se vale a pena viver se a saúde não nos acompanhar, por isso cuidamos do nosso corpo. Não queremos perder nossa libido; a pele ficar flácida, enrugada, os olhos lacrimejarem, os cabelos embraquecerem ou caírem, tudo isso é normal e talvez não faça tanta falta, mas a libido... Somos realmente muito parecidos e quando o encontro, momentos raros - de ano em ano ou de anos em anos - nos vemos como a um espelho. E nos compreendemos mutuamente, sem cobranças.

Basta a cada dia o seu mal...

Não é fácil ver pessoas que a gente ama sofrendo. Quando a gente pode fazer alguma coisa, nos dá uma sensação de alento, como se estivéssemos fazendo por nós mesmos. As pessoas dizem isso dos seus filhos. Eu não tenho filho, mas neste momento tenho parentes e amigos muito próximos que estão sofrendo por perdas, por escolhas mal feitas no passado, pelo próprio destino amargo de quem parece ter uma dívida a pagar. Não importa, seja a morte, a falta, a dificuldade financeira, seja o que for, são dramas que nos constrangem, principalmente porque não podemos ajudar. A única forma que eu encontro para dar a minha mão é através da palavra amiga. Mas eu acredito que os sofrimentos são formas de redenção e não são duradouros, são cíclicos. Então, talvez daqui a poucos dias, meses ou anos eu vou poder me lembrar desses momentos e pensar que eles passaram e que essas pessoas a quem eu amo muito estão bem, estão felizes e superaram suas dores.
Elas não vão ler isso aqui, mas vão receber as vibrações dos meus pensamentos em relação a elas. Eu tenho certeza disso.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

De volta à realidade

Voltei. Voltei pra Curitiba. Cidade onde construo a minha vida profissional, onde faço amigos, onde acho que vivo. É, digo acho que vivo, porque acho que aqui no Sul do país as pessoas não sabem o que é viver. Lá no Nordeste, em Salvador que é onde eu mais conheço, minha família, meus amigos me contam suas experiências de vida e vejo que eles têm a sorte de, mesmo não tendo muito, viverem a vida com intensidade.
Às vezes tenho inveja, outras penso que eu não me adaptaria mais a uma vida só de prazeres. Afinal aqui em Curitiba também tem alguns pequenos prazeres, e eu não sou uma mulher de GRANDES prazeres. Gosto de detalhes. Na verdade, gosto de descobrir pequenos prazeres.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Toda boa

Sei que tem muita gente que não gosta de Carnaval, principalmente o de Salvador. E essa antipatia resulta da associação do evento com o axé. Mas acho que todo mundo deveria experimentar ver a festa de um camarote ou sair num bloco. Veria que o axé é o de menos. São tantos ritmos, tanta gente criativa e espontânea junta que parece que vai explodir. Todo mundo parece que tem a capacidade comunicativa. Todo mundo fala com todo mundo. Os olhares se cruzam sorridentes, os beijos são inevitáveis. Olhar o carnaval baiano com uma mirada antropológica pode render livros. Aquela multidão junta, suando, pulando parece uma colméia. O objetivo é o mesmo: tentar fazer com que a alegria dure para sempre. Doce ilusão. Tem coisas muito interessantes mesmo: As muquiranas vestidas de Barbie, ninguém merece. Tanto homem gostoso e tanto feioso vestido de rosinha. Os Filhos de Ganhi são lindos, mas são boçais, só dão colar a quem beijar. Margareth Menezes homenageando Jorge Amado. O show foi só pra mim, no meu aniversário. O Psirico cantando "Ela é toda boa". Eu me senti a toda boa. Gente de toda parte do Brasil e do mundo. O Chiclete é realmente uma religião: próximo ano quero sair com Bel. Nunca vou esquecer de ter cantado com ele: "A fila andou, eu te avisei, não deu valor, agora chora, já me perdeu, boa sorte, vá embora." Saulo, gatinho do EVa. Tomate, do Rapazola. Os nomes são estranhos, mas só quem tá na avenida sabe o que eles provocam na gente. Muita gente foi lá pra ver Ivete, Claudinha Leite, eu não tava nem aí pra essa mulherada. E não é inveja não. É que eu acho que ser tiete não é coisa boa. Eu gosto de música, de talentos e não de estrelas.

Auto-fotografia

Auto-fotografia
Agora em Paris

La Giralda

La Giralda
Sevilla

Até que não foi mal, mas foram muitas tentativas

Notre Dame

Notre Dame
Muitas etnias

A meus pés

A meus pés
Não às Havaianas

Minhas amigas

A água é potável, você pode beber!

Tapas, pinchos, cañas y chupitos

Tapas, pinchos, cañas y chupitos
Victoria, Richard, Manuela y yo

Anna e eu em Barcelona

Anna e eu em Barcelona

Toledo

Toledo
Olhando para o Alcazar de Toledo, de costas para um monastério

Juan, Manuela, Victoria y yo

Juan, Manuela, Victoria y yo
Éramos siempre cinco

Minha amiguinha Mari

Minha amiguinha Mari
Saudades das nossas gargalhadas

Nil e eu

Nil e eu
Show da Rita Lee, tudo de bom!

Anna, la italiana

Anna, la italiana
No Hora Extra

Ela é demais

Ela é demais

Preto e branco

Preto e branco
Maças salientes

Rojo, rojísimo

Rojo, rojísimo
Contraste entre o natural e o artificial

Toda menina baiana...

Toda menina baiana...
...tem um encanto que Deus dá.

Yasmim ou Jasmim

Yasmim ou Jasmim
a flor mais bonita deste jardim

Jucas e Marina

Jucas e Marina
descarado...

Sensação indescritível

Sensação indescritível
Morri de medo, mas o medo faz bem, supera outros sentimentos talvez piores rs

Eta mistura porreta

Eta mistura porreta
meus sobrinhos

Que guapo ese chaval

Que guapo ese chaval
Banderas y un puro

Hay de todo en La Habana

Hay de todo en La Habana
Los pioneros de Fidel