terça-feira, 18 de dezembro de 2007

2007: o ano da amizade

Estava pensando: o ano de 2007 foi muito bom para mim em termos de amizades.
Sou uma pessoa de fácil relacionamento, conheço muita gente, mas sempre fui muito reservada, na minha. Então não fazia trocas com tanta gente diferente como este ano.
Eu sempre dizia que queria ter amigos gays, porque achava interessante. Mas não tenho amigos gays, fortaleci algumas amizades masculinas, que eu acho muito interessante para quebrar o clima de Clube da Luluzinha.
Estar na Coordenação do CALEM me ajudou a conhecer pessoas, mas quem me ajudou a me aproximar mais dos amigos foi o próprio clima de solidão a que me vi exposta no início do ano de 2007, quando minha amiga Nil foi para Salvador, de mudança. Foi um teste pra mim. E eu me saí melhor do que eu imaginava.
Nil, Mari, Bruno, Gisele, Míriam, Maria Helena, Luciana, Denize, Camila, Genylucia, Celia e Adriana continuam amigas e amigo. Zu, Anna, Miraldo, Pepe, Mauro, Edson, chegaram, se aproximaram e eu alimentei uma boa amizade.
Queridos, se vcs lerem, saberão que os considero meus amigos. Cada um do seu jeito, no seu momento.
E saibam que uma coisa que eu levo muito a sério é a consideração que a gente tem que ter pelo OUTRO.
Um forte abraço a todos.

domingo, 16 de dezembro de 2007

Virando a página

Fim de ano. Nessa época a gente costuma fazer planos para o próximo ano. É entusiasmante fazer planos, mas a gente sabe que independe deles para que as coisas se concretizem. O que realmente faz diferença é o desejo. O quanto desejamos fazer algo pode ser a medida da concretização dos nossos planos.
Em anos anteriores eu já planejei ser menos estressada, trabalhar menos, dar mais atenção para minha família, comer somente alimentos saudáveis, fazer exercícios cotidianamente, viajar mais, comprar menos. Algumas coisas eu consegui; outras até esqueci que estavam na minha agenda. De uns anos pra cá não faço mais planos. Na verdade como já insinuei em postagens anteriores gostaria que passássemos do dia 23/12 para o dia 02/01, porque acho essa época sacal.
Mas falando do que me importa, estamos no final do ano e sempre fazemos um balanço. Foi um ano bom? Conseguimos alcançar alguns objetivos, ultrapassamos limites? E o que fazemos agora?
Pra mim 2007 foi muito indeciso. Tudo estava na balança, desequilibrado, em suspense. Parecia que nunca ia entrar nos eixos.
Agora no fim do ano sinto que as decisões estão chegando. Chega de dúvida, já sei o que quero.
Eu tô virando a página. 2008 vai ser, obviamente, um ano diferente.
Página nova, história nova a ser escrita, novos personagens, novos conflitos, novos suspenses, novo espaço e tempo e novo clímax.
E que clímax.
Esperemos pra ver.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Frida Kahlo e Edith Piaf

Mulheres fortes sempre me aguçaram a curiosidade. Gostei muito quando assisti ao filme sobre a vida da pintora mexicana Frida Kahlo. Sua trajetória de vida, sofrimentos, angústias e criatividade me fizeram pensar meses. Na época, vivia com dores nas costas, coluna, sei lá e me identifiquei porque Frida Kahlo era uma mulher atormentada por dores causadas por um acidente na juventude. Mas ela era forte; sofria dores piores por sua vida amorosa também muito conturbada.
Recentemente fui ver no cinema a história de outra mulher sofredora, mas também muito forte: Edith Piaf. Que mulher. Sofrida, consumida pelo vício, pelas frustrações de uma infância sem família, sem vínculos; com uma vida adulta não menos trágica. Grande sucesso da sua época, não usufruiu dos prazeres que o dinheiro lhe proporcionava, porque foi uma mulher muito intensa. Amou muito um homem que, tragicamente, morreu num acidente. Viveu tudo com tal veemência que ficou doente, pobre e morreu só.
Fiquei tão seduzida por ela e sua música que passei dias ouvindo Je ne regrette rien (veja o clip). No filme, quando o compositor desta música lhe apresenta a letra, ela diz que é justamente o que ela está sentindo naquele momento. É isso! Eu me identifiquei, porque também não lamento nada, absolutamente nada. O que fiz, fiz, não posso apagar; o que não fiz, se ainda houver tempo, farei; se não, deixa pra lá.
Mas o que talvez faça com que eu me identifique com essas mulheres é que também sou muito intensa. Pra mim não tem meio termo: vivo muito, sofro muito, tenho muito prazer. Não me importam muito as limitações sociais. Sou mulher e mulher numa época em que ser mulher significa quebrar normas, desconhecer tabus e preconceitos. Sou uma afortunada por viver nesta época. Mas acho que Frida e Edith são ícones da mulher moderna que sobrevive a todos os obstáculos para ser feliz. Elas estavam a frente de seu tempo e por isso sofreram tanto. O tempo não permite que lhe ultrapasse, ele pode ser cruel com quem tenta fazê-lo.
Assistam a estes filmes, vocês vão gostar.

sábado, 8 de dezembro de 2007

Esse negócio vicia, gente

Não tô falando da Internet, nem do Blog, que vcs já sabem que essas coisas viciam. Tô falando de escrever. Tenho passado os dias trabalhando e sempre pensando que algumas coisas que acontecem comigo poderiam ser escritas. Fico ansiosa para sentar e escrever.
É, não dá mais pra disfarçar: explode coração.
Vou contar uma coisa engraçada que aconteceu comigo. Uma noite dessas, queria dormir e tava sem sono. Comecei a pensar em algumas pessoas que eu conheço, não vou citar nomes porque pode ser algum de vocês. Pensei nelas e em coisas que deveria fazer em relação a elas e estava em dúvida se faria ou não. Então fiz um sorteio: coloquei os quatro nomes num papel, e as quatro ações em outros. Enrolei bem pequenininho e fui tirando nome e ação. Não é que coincidiu exatamente o que eu tinha planejado fazer ou falar para essas pessoas?
Fui dormir pensando: amanhã vou fazer isso.
O interessante mesmo é que quando acordei me esqueci completamente do sorteio, das pessoas e não fiz nada do que tinha pensado fazer. E foi muito bom pra mim.
Coisas de louco com insônia.
A propósito, muitas vezes comecei a escrever um texto sobre a insônia quando estava com insônia e nunca acabei. Dormia. Risos.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Sem essa de Natal

Não há nada mais chato que o Natal e suas músicas. Quando a gente é criança agüenta Papai Noel, árvore de Natal, música natalina. Mas quando a gente cresce e não tem criança, que saco ficar ouvindo essas músicas no shopping, na Tv, no rádio, no raio que o parta.
Por isso que esse ano vou passar Natal num lugar que ninguém saiba que é Natal: Chapada Diamantina ou Morro de São Paulo. Quero paz e sossego: sol, praia, cervejinha gelada, bate-papo gostoso e só amenidades. Nada de comprar presentes, comer peru, ceia; essas coisas chatas e repititivas do fim de ano.
Eu avisei que não era uma pessoa muito comum. Me perdoe meus amigos. Mas essa Marcia que aqui está virou a mesa e se encheu dessas rotinas atrozes impostas a nós pela cultura judaíco-cristã e pelo comércio.
Vamos comemorar a vida, as férias, os dias legais que se aproximam; não uma rotina inexplicável, consumista e opressora como essa de "Boas Festas e Feliz Ano Novo".
Em vez de "Boas Festas", vamos desejar "Boas Férias".
Beijos

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Táxi

Desculpem o lugar comum, mas Gisele Bündchen num filme chamado táxi segunda-feira à noite ninguém merece. Uma grande atriz Queen Latifah em segundo plano só porque é negra e gorda. Ledo engano quem pensa que ficou assim. Belle Willians roubou a cena com seu jeito forte, engraçado e sem maquiagem. A Gisele ficou ali mostrando seu modelinho fashion, seu corpinho delgado e sua voz pra lá de enjoadinha, ainda que foi dublagem. Aqui pra nós: ô vozinha chata tem essa garota e parece que se reproduz. Todas aquelas modelos da MTV tem a voz parecida. É um nojo.

Aos amigos

Esperei que vcs entrassem pra escrever isso.
Quando eu disse pra uns amigos meus que estava criando meu blog, ouvi alguns comentários, como: "quero ver", "blog não é coisa de adolescente, não?", "vc não vai conseguir alimentá-lo"
Pois é. Aqui está o bichinho. Ainda está em processo, posso mudar muitas coisas. Mas o meu objetivo é só escrever. Só quero fazer o que mais gosto na minha vida: escrever. Meus amigos sabem que isso é verdade. Se quiserem, façam comentários, sugiram, divulguem, me ensinem. sei lá. O que vcs quiserem.
Beijosssssssssssssssssssssssssssssssssssssssss

Tropa de Elite

Finalmente fui assistir ao famoso "polêmico" Tropa de Elite. Bom filme. Fui sozinha, numa sexta à noite antes da balada rs. O cinema tava vazio e só ouvi tiros. É uma lástima mas eu sei que é verdadeiro o retrato da condição dos que vivem na miséria. Quanto à polícia, não sabia da existência do BOPE. Tomara que seja assim mesmo. Não-corrutos kkkkkkkkkkk.
Na verdade, achei o filme um pouco colado na novela das 8h. Veja bem: um romance numa favela entre uma mocinha rica e um rapaz negro; uma faculdade perto da favela; um dono da favela; uma classe média alta morrendo de medo da violência. Quem já viu alguns capítulos de Duas Caras (boa merda) como eu, sabe do que estou falando.
Além disso, o filme me lembrou Cidade de Deus. Retratar pobre no Brasil é sempre caso extremo: fome, miséria, indignidade, violência, falta de escola, disso e daquilo. Aqui não existe pobreza digna. Não existe quem seja pobre ou rico por opção. Pobre aqui é uma condição imposta, hereditária.
Mas tropa de elite sozinha num cinema quase vazio é coisa pra mulher muito macho, né mesmo?

Auto-fotografia

Auto-fotografia
Agora em Paris

La Giralda

La Giralda
Sevilla

Até que não foi mal, mas foram muitas tentativas

Notre Dame

Notre Dame
Muitas etnias

A meus pés

A meus pés
Não às Havaianas

Minhas amigas

A água é potável, você pode beber!

Tapas, pinchos, cañas y chupitos

Tapas, pinchos, cañas y chupitos
Victoria, Richard, Manuela y yo

Anna e eu em Barcelona

Anna e eu em Barcelona

Toledo

Toledo
Olhando para o Alcazar de Toledo, de costas para um monastério

Juan, Manuela, Victoria y yo

Juan, Manuela, Victoria y yo
Éramos siempre cinco

Minha amiguinha Mari

Minha amiguinha Mari
Saudades das nossas gargalhadas

Nil e eu

Nil e eu
Show da Rita Lee, tudo de bom!

Anna, la italiana

Anna, la italiana
No Hora Extra

Ela é demais

Ela é demais

Preto e branco

Preto e branco
Maças salientes

Rojo, rojísimo

Rojo, rojísimo
Contraste entre o natural e o artificial

Toda menina baiana...

Toda menina baiana...
...tem um encanto que Deus dá.

Yasmim ou Jasmim

Yasmim ou Jasmim
a flor mais bonita deste jardim

Jucas e Marina

Jucas e Marina
descarado...

Sensação indescritível

Sensação indescritível
Morri de medo, mas o medo faz bem, supera outros sentimentos talvez piores rs

Eta mistura porreta

Eta mistura porreta
meus sobrinhos

Que guapo ese chaval

Que guapo ese chaval
Banderas y un puro

Hay de todo en La Habana

Hay de todo en La Habana
Los pioneros de Fidel