segunda-feira, 26 de maio de 2008

Mães deveriam ser eternas...

O fim de semana prolongado parecia que ia ser uma delícia. Não chovia, prometidos dias ensolarados. Mas pra mim foi um tromento. Passei todos os dias na cama. Gripe forte, dor de cabeça, de garganta, febre. Tudo de ruim. No fim tava tomando medicamentos fortíssimos, suando frio, sem fome e vomitando. Parecia o inferno ou mal olhado, né?
Como sempre, a Pollyanna em mim falou mais alto e eu pude registrar dois momentos muito importantes e refletir um pouco sobre minha vida.
Fui almoçar com uma amiga querida, realista, positiva, um show de pessoa. Por três horas não senti nenhum sintoma de doença. Ela me curou por horas.
À noite conversei mais três horas com uma pessoa muito especial para mim. Enquanto conversávamos ia passando um filme pela minha cabeça, de lembranças, de sensações únicas no passado. E eu vi que as pessoas têm muito medo de enfrentar a si mesmo. Que eu também tenho muito medo de me enfrentar e que por isso fico criando subterfúgios para escapar da minha própria presença. Percebi nesta conversa que eu preciso ficar um tempo sozinha, sozinha mesmo, sem ninguém.
Quando a gente tá doente, a gente descobre quem é amigo mesmo, quem se importa com a gente. Sábado pela manhã, com muita dor de cabeça, febre, liguei pra minha mãe e contei que não estava bem. Daí por diante ela não parou mais de me ligar, preocupada, tentando me alegrar. Eu percebia a angústia dela por não estar perto. Eu não queria preocupá-la, mas precisava de colo e fui buscar. Acho que mães não podiam morrer, deveriam ser eternas.
Minha família aqui em Curitiba também me deu o maior apoio e é com quem eu conto mesmo aqui. Sou uma guerreira, porque esta cidade é uma selva de pedra e eu vivo nela aos trancos e barrancos.
É, foram quatro dias terríveis, mas eu aprendi mais uma vez uma lição que nunca devo esquecer: todo mundo é amado por alguém, mas nem todo mundo te ama do mesmo jeito.

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Qui ne l'est pas!

"Je suis étrange, qui ne l'est pas!" C'est une citacion de un poeme de Puchkin, "Os Ciganos". Je ne sais pas parce que j'amie beaucoup l'ecrire mais je sais que ne pas bon ne pas faire le que on qui.
Vous voulez le dire une chose mon blog:
Tu es un véritable ami. Pour quoi?
Un véritable ami m'ecoute quand j'ai besoin. Je peux lui parler de ma vie, de mes problèmes. C'est une personne généreuse, confiable. C'est une personne qui me manque terriblement quand il est loin.
Un véritable ami peut être timide ou extroverti, ça n'a pas d'importance.
Je peux lui parler de mes joies, de nous émotions.
On peut compter sur lui.
J'ai un véritable ami: mon blog. Pour quoi pas?

terça-feira, 13 de maio de 2008

Tú y yo, palabras mías

Es que necesito escribir, y tanto que no me doy cuenta que a cuantos idiomas venga yo a hablar más oportunidades tengo yo de expresarme. Me suena bien el francés, pero te lo juro a pies juntillas que no le cambiaría por mi más antigua pasión: el español. A lo mejor sería bueno aprender "english" a ver se a trancas y barrancas me lo dirían que soy una políglota, aunque no tenga tal deseo. Quizás el alemán, el japonés, el mandarín, quizás una lengua indígena. No, se lo que quiero es escribir, lo puedo hacer en mi propio idioma. Siempre a un dos por tres estoy queriendo poner mis ideas en el papel y ellas me vienen a la chita callando no importa el idioma. Como la canción de Joaquín Sabina: "esa noche canté al piano del amanecer todo mi repertorio."
Y las palabras me vienen así: "yo quería dormir contigo y tú no querías dormir sola..." Así dos enamorados prefieren no dormir. Tú y yo, palabras mías, queremos una a la otra. Y antes que nos marchiten el deseo o que marchen la fuerza escribo esas palabras un poco ensandecidas. Y el sentido, aunque no parezca, es la fuerza iniludible que tiene el amor a algo tan fuerte como las palabras.
Tú y yo, palabras mías. Las quiero mucho.

domingo, 11 de maio de 2008

Preciso escrever

Hoje na livraria do novo shopping de Curitiba, li uns capítulos do novo livro da Maitê Proença, Vida inventada, e fiquei pensando que ali estava uma escritora que tem o meu estilo, ou talvez de quem eu gosto do estilo e acho que sei escrever da mesma forma. Não tenho a pretensão de me igualar a uma pessoa que já escreve crônicas há alguns anos para a revista Época, mas acho que somos um pouco parecidas. Minha amiga comprou o livro e eu vou ler. Não é a história em si, porque é uma biografia, mas a forma como ela reflete sobre cada ato da sua vida.
Preciso urgentemente reunir meus textos espalhados por aí. Não sei de que forma posso publicar. Já pensei em diário, em transformar meus textos em algo divertido para vender. Talvez eu tenha que investir para publicar o primeiro exemplar. Tenho visto tanta porcaria nas livrarias, livros tão idiotas e que vendem...
A partir de agosto vou colocar isto como foco. Enquanto isso vou pensando no formato, nas ilustrações, na distribuição dos capítulos.
Agora não posso pensar em outra coisa, porque meu foco é outro, é a realização de um sonho.

sábado, 3 de maio de 2008

Minhas fases

Eu já passei por muitas fases, como a Lua. Estou falando como mulher, em ser mulher.
Quando eu era adolescente, era bonitinha e oscilava entre a gostosinha e a santinha que vivia dentro de uma igreja. Até na forma de vestir era ambígua: na igreja, saia; em casa shorts. Fui pra faculdade e aí só queria minissaia, bermudinha; aquele calor da porra em Salvador. Me tornei uma professora e me cobri um pouco mais, mas só na sala de aula; quando saía à noite e nos finais de semana era tudo coladinho, dessa vez a gostosona. Quando vim para Curitiba, o bicho pegou: na Bahia detestava meia-calça, manga larga e gola alta. Aqui em Curitiba não tem como não usar essas pragas. Depois dos 35 anos passei por uma fase senhora: cortei o cabelo curtinho, comprei umas roupas em tons pastéis, sapatos de bico fino.
Mas essa fase também passou rápido, depois que acabei o Mestrado.
Fiz 40 anos. Aí a vida começou. Me olhei no espelho e disse: pôxa, não deixo a desejar pra nenhuma dessas garotas adolescentes que andam por aí. Sou magra, tenho um bumbum arrebitadinho, um corpinho de violão. Tá certo que sou baixinha, mas descobri agora que o mundo é das mignones para os homens. Tá certo que os peitinhos são pequenos, mas e daí? E então nesta nova fase vale tudo: calça jeans apertadas, top, minissaia, shorts, bermudas, vestidos. Tudo que ficar bonitinho tô usando. Não vai ficar ridículo, porque afinal ninguém sabe a minha idade. Não estou caindo aos pedaços, ainda. Aliás, eu não sei o que é que eu tenho, deve ser mel e pouca modéstia porque não faltam olhares pra mim por onde eu passo. E eu adoro isso. Sou uma sedutora profissional e não preciso vestir marcas e nem ser linda. Uma amiga me disse que eu tenho borogodó, sexy appeal, bien roulée.
Eu não sei o que me aguarda na próxima fase, mas eu tenho certeza que a juventude que está dentro de mim vai sempre ser exteriorizada e vou poder usar o que eu quiser quando eu quiser. E quero morar num lugar que tudo seja permitido, que não haja tanta gente provinciana ao meu redor pra ficar com vergonha por você.
Que eu possa ser eu mesma.

Tudo outra vez

Eu ouvi dizer que, quando a gente tem uma experiência na vida e não aprende com ela, volta a contecer algo parecido, na mesma vida, como forma de nos dar uma oportunidade de aprendizado. Tenho lá minhas dúvidas sobre isso, porque acho que a vida é muito curta pra ficar se repetindo. Mesmo assim tenho medo de que possa ser verdade e eu tenha que viver todas as angústias que vivi tempos atrás por não ter aprendido. Por isso tento ser uma boa aluna e não errar três vezes. Duas até considero escorregão, desatenção. kkkkkkkkkk
Uma hora dessas eu conto minha experiência repetida e vocês vão dar até risada, porque parece até mentira mas é igualzinha. A única diferença sou eu. Euzinha que não gostei da primeira e não estou querendo repeti-la.

Auto-fotografia

Auto-fotografia
Agora em Paris

La Giralda

La Giralda
Sevilla

Até que não foi mal, mas foram muitas tentativas

Notre Dame

Notre Dame
Muitas etnias

A meus pés

A meus pés
Não às Havaianas

Minhas amigas

A água é potável, você pode beber!

Tapas, pinchos, cañas y chupitos

Tapas, pinchos, cañas y chupitos
Victoria, Richard, Manuela y yo

Anna e eu em Barcelona

Anna e eu em Barcelona

Toledo

Toledo
Olhando para o Alcazar de Toledo, de costas para um monastério

Juan, Manuela, Victoria y yo

Juan, Manuela, Victoria y yo
Éramos siempre cinco

Minha amiguinha Mari

Minha amiguinha Mari
Saudades das nossas gargalhadas

Nil e eu

Nil e eu
Show da Rita Lee, tudo de bom!

Anna, la italiana

Anna, la italiana
No Hora Extra

Ela é demais

Ela é demais

Preto e branco

Preto e branco
Maças salientes

Rojo, rojísimo

Rojo, rojísimo
Contraste entre o natural e o artificial

Toda menina baiana...

Toda menina baiana...
...tem um encanto que Deus dá.

Yasmim ou Jasmim

Yasmim ou Jasmim
a flor mais bonita deste jardim

Jucas e Marina

Jucas e Marina
descarado...

Sensação indescritível

Sensação indescritível
Morri de medo, mas o medo faz bem, supera outros sentimentos talvez piores rs

Eta mistura porreta

Eta mistura porreta
meus sobrinhos

Que guapo ese chaval

Que guapo ese chaval
Banderas y un puro

Hay de todo en La Habana

Hay de todo en La Habana
Los pioneros de Fidel