sexta-feira, 27 de junho de 2008
sábado, 21 de junho de 2008
Fazendo as malas...
Depois da última postagem ficou parecendo que eu não sobrevivi ao Dia dos Namorados, né mesmo? Engano de quem pensou isso. Aqui estou eu, entre fechamento de semestre, abertura de curso, trabalho burocrático e mala para fazer. Está tudo quase pronto e eu estou numa ansiedade! Nem penso mais em namorado, afinal estou indo para a Espanha e vou conhecer muita gente.
E, para surpresa minha, agora que estou dizendo tchauzinho, uns retardatários estão surgindo em meu caminho. Que pena! Tenho que comprar um armário maior. rs.
Sendo brasileira, vivendo neste país onde ninguém é de ninguém mas a mulher é vista como um objeto, seria melhor nascer homem. E lá vem eu com aquela velha conversa.
Homem X Mulher não nasceram para viver juntos, só para estar num ringue se pegando, se tocando e se esbofeteando.
Quanta baboseira estou escrevendo hoje.
Na semana que vem vou escrever de Salamanca. Talvez saiam coisas mais culturais, históricas. Afinal, vou para a primeira Universidade da Europa.
E, para surpresa minha, agora que estou dizendo tchauzinho, uns retardatários estão surgindo em meu caminho. Que pena! Tenho que comprar um armário maior. rs.
Sendo brasileira, vivendo neste país onde ninguém é de ninguém mas a mulher é vista como um objeto, seria melhor nascer homem. E lá vem eu com aquela velha conversa.
Homem X Mulher não nasceram para viver juntos, só para estar num ringue se pegando, se tocando e se esbofeteando.
Quanta baboseira estou escrevendo hoje.
Na semana que vem vou escrever de Salamanca. Talvez saiam coisas mais culturais, históricas. Afinal, vou para a primeira Universidade da Europa.
quinta-feira, 12 de junho de 2008
Datas são espíritos
Hoje eu descobri que o Dia dos Namorados foi uma invenção de um marqueteiro, que também inventou Dia dos Pais, das Mães etc., para incentivar o consumo. E isso em vez de me enfurecer, me deixou muito alegre, porque eu sempre fiquei muito triste quando chegava o Dia dos Namorados e eu não tinha namorado. E hoje percebi que eu escapei de ser massa de manobra. Não ganhei nenhum presente mas também não gastei, não corroborei com esse comércio que enriquece a uns e empobrece a maioria.
Essas datas são espíritos. Veja bem o que eu quero dizer: não existe o espírito natalino? O espírito natalino na verdade é o espírito do consumo, da vontade de deter a carência enchendo o guarda-roupa ou comprando bobagens. Agora estamos vivendo esse espírito romântico às avessas: você não morre pelo outro, você gasta pelo outro. É o espírito consumista outra vez.
A partir desse ano, com ou sem namorado, vou preferir lembrar que dia 12/06 é o Dia Internacional de luta contra o Trabalho Infantil. Só isso!
Essas datas são espíritos. Veja bem o que eu quero dizer: não existe o espírito natalino? O espírito natalino na verdade é o espírito do consumo, da vontade de deter a carência enchendo o guarda-roupa ou comprando bobagens. Agora estamos vivendo esse espírito romântico às avessas: você não morre pelo outro, você gasta pelo outro. É o espírito consumista outra vez.
A partir desse ano, com ou sem namorado, vou preferir lembrar que dia 12/06 é o Dia Internacional de luta contra o Trabalho Infantil. Só isso!
segunda-feira, 9 de junho de 2008
Só comendo açúcar...
Nós mulheres sabemos que quando começamos a querer comer doce é porque os índices de carência estão altos. É isso: uma vontade louca de comer uma torta de morango e chocolate. Pura caloria, mas quanto prazer.
Eu estou assim: uma vontade louca de comer chocolate.
Por outro lado, queria comer isso sozinha, sem ninguém ao meu lado. Aliás, queria ficar sozinha. Eu e eu. Chegar em casa sozinha; tomar um banho quente; vestir uma roupa quentinha; colocar uma música deliciosa; sentar à mesa e comer meu doce.
Mas do que estou reclamando? Eu já faço tudo isso sozinha. E é uma delícia.
Mas hoje eu queria comer esse doce sozinha.
Depois sentar na cama, ouvindo uma música romântica e chorar feito uma criança a quem lhe roubaram o doce. Talvez ouvindo Pablo Milanés cantando "La canción más hermosa del mundo" Quando eu ouço essa música, derreto. E se tivesse comido um doce acho que viraria açúcar dentro de um copo de chá, bem derretidinho.
São esses dias em que a gente se sente pequenininha, mulher então é uma flor que desabrocha e murcha incansavelmente. Mas às vezes eu me canso disso. Queria só desabrochar. Assim não choraria enqanto escrevo esse texto.
Vou parar e deitar um pouco, talvez seja cansaço. Eu sempre sou uma guerreira, passo pelas depressões tão consciente delas que me irrita.
Isso é loucura!
Eu estou assim: uma vontade louca de comer chocolate.
Por outro lado, queria comer isso sozinha, sem ninguém ao meu lado. Aliás, queria ficar sozinha. Eu e eu. Chegar em casa sozinha; tomar um banho quente; vestir uma roupa quentinha; colocar uma música deliciosa; sentar à mesa e comer meu doce.
Mas do que estou reclamando? Eu já faço tudo isso sozinha. E é uma delícia.
Mas hoje eu queria comer esse doce sozinha.
Depois sentar na cama, ouvindo uma música romântica e chorar feito uma criança a quem lhe roubaram o doce. Talvez ouvindo Pablo Milanés cantando "La canción más hermosa del mundo" Quando eu ouço essa música, derreto. E se tivesse comido um doce acho que viraria açúcar dentro de um copo de chá, bem derretidinho.
São esses dias em que a gente se sente pequenininha, mulher então é uma flor que desabrocha e murcha incansavelmente. Mas às vezes eu me canso disso. Queria só desabrochar. Assim não choraria enqanto escrevo esse texto.
Vou parar e deitar um pouco, talvez seja cansaço. Eu sempre sou uma guerreira, passo pelas depressões tão consciente delas que me irrita.
Isso é loucura!
domingo, 8 de junho de 2008
Revendo o passado....
Uma criança pode sofrer muito sozinha, em silêncio. Quando a gente é criança tudo parece tão grande pra nós. Eu estou vendo isso no meu querido Joãozinho. Me sinto muito responsável por ele, mas não sei o que fazer para ajudá-lo. Minha amiga, sua mãe, agora está recuperando a sobriedade, mas o menino é um fruto de momentos muito difíceis que nós duas passamos. Eu precisava sair daquele relacionamento, me sufocava, me mantinha prisioneira. Além disso, estava apaixonada, não via nada ao meu reodr que não fosse o amor, a paixão. Deixei tudo e fui viver minha vida. Mas a criança ficou na mão de uma mãe desequilibrada, sem forças para lutar. Ela desmoronou e o pequeno sofreu as conseqüências: apanhou muito, foi maltratado, não foi ouvido, sofreu o pão que o diabo amassou. Agora está rebelde, agressivo, mas parece triste porque não quer ser assim, mas não consegue se conter. Eu quero ajudar, mas acho que ele precisa de ajuda psicológica. Precisa de afeto, amor, mas de um pulso forte. Mas eu não perdi a esperança porque se há algo no mundo que demande esperança, esse algo é uma criança. Ele vai se curar, vai ser um adulto maravilhoso, forte, feliz e amoroso. Eu tenho certeza disso.
Eu sou mãe, não posso negar minha responsabilidade e nem quero.
Eu sou mãe, não posso negar minha responsabilidade e nem quero.
quinta-feira, 5 de junho de 2008
De Barajas a...
Nunca me senti tão ansiosa por algo como estou agora. Mas é uma ansiedade boa, calma, lúcida. É possível isso? É que está para se realizar um sonho na minha vida. Acho que não deveria chamar de sonho, mas faz tanto tempo que quero ir à Espanha que para mim é um sonho. Pensar que no mês que vem voy a escribir desde Salamanca me deixa muito ansiosa. Cautela e ansiedade são minhas gotas homeopáticas nestes dias. Agora só faltam 23 dias. Muitas coisas para ajeitar. Mas estou muito tranqüila, fazendo tudo direitinho, sem perder a esperança. Estou tão equilibrada que hoje até atualizei meu Lattes, vou precisar dele em Salamanca para fazer meus contatos.
Sinto no ar que quando eu voltar de lá haverá uma grande mudança na minha vida. Não sei o que é, mas eu sinto isso. Hoje conheci o prof. Cayo pessoalmente, vamos juntos a Espanha. Sempre falo com ele por e-mail e nos víamos em Congressos, mas eu nunca conversei com ele. É uma pessoa especial. Me sinto tão inserida na cultura espanhola nestes dias que tudo me leva a ela. É incrível.
Sinto no ar que quando eu voltar de lá haverá uma grande mudança na minha vida. Não sei o que é, mas eu sinto isso. Hoje conheci o prof. Cayo pessoalmente, vamos juntos a Espanha. Sempre falo com ele por e-mail e nos víamos em Congressos, mas eu nunca conversei com ele. É uma pessoa especial. Me sinto tão inserida na cultura espanhola nestes dias que tudo me leva a ela. É incrível.
Assinar:
Postagens (Atom)
Auto-fotografia
La Giralda
Notre Dame
A meus pés
Minhas amigas
A água é potável, você pode beber!